"" Crochê : Crochê também é pra homem

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Crochê também é pra homem

Crochê para todos



Aprendi e irei levar pra frente 
Sou Marcelo tenho 28 anos, sempre trabalhei na área de publicidade, então sempre
viajei pelo o mundo inteiro. Conheci todos os continentes, vi os cangurus na Austrália, o
Vaticano em Roma, a os leões na África, conheci muitos lugares, sempre conhecendo a
cultura e tentando absorver o máximo de cada lugar, mas foi em uma
cidade no interior da Irlanda que conheci, ou melhor, reconheci uma prática que a anos não via.
Fui a negócios para Dublin, capital da Irlanda, lá fiquei por quase um mês, fechando um
negócio sobre uma marca de relógios para dois comerciais. Fiquei encantado com a capital,
grande, bonita e tipicamente europeia. Com suas grandes igrejas, ruas com largas e um ar gelado,
clima frio na maior parte do ano.
Em um dos passeios um amigo meu me chamou para desbravar o interior, por fim
estávamos na estradavendo ruinas de castelos, campos de flores e pequenas vilas,
paramos em uma delas para tomar um chá em um pequeno bar.
Foi lá que vi a peculiaridade, todos os moradores estavam vestidos com peças feitas de crochê,
todos. Então intrigado perguntei ao dono do bar o porquê disso, ele me disse que a criação
de ovelhas ali é grande e que usa a lã para fazerem roupas tanto para usar quanto para vender
já que fazmuito frio a maior parte do ano. Ele me disse que além disso todos, tanto meninas
quanto meninos já crescem aprendendo a confecção de peças com crochê e isso ajuda a manter a tradição.

Crochê, uma tradição

E seguida ele me diz que posso aprender tal oficio em uma casa voltada ao artesanato
para ver desde a coleta de pelos das ovelhas a confecção, e que nessa parte eu poderia
aprender a fazer, caso quisesse.
Me interessei e fui, lá vi o processo todo e tomei coragem pra me arriscar a fazer, na mesma
hora tomei gosto, logo eu um cara viajado todo moderno tomei gosto por crochê. Acabei
ficando o dia todo e na hora de ir embora ganhei agulha e linha, prometi voltar quando desse.
Voltei pra capital e depois do negócio fechado, entrei no avião e comecei minha tentativa
de fazer um cachecol azul marinho, fui a viagem toda fazendo, errando ponto embolando linha,
me sentia minha avó no quintal de nossa casa em dia de domingo fazendo tapetes e toalhas.

Naquela época via o crochê como algo feminino, mas agora percebo o quão bom e relaxante isso é,
e também proporciona boas peças.Passei a viagem inteira até que uma hora antes, consegui terminar
meu cachecol, ficou legal.
Chegando em casa já sabia para quem deveria dar, tomei um banho e fui pra casa de minha
avó, chegando, contei a história toda, e no fim a presenteei com o cachecol, vi seus olhos
encherem de lagrima e ela me dizendo que por anos o crochê que foi o sustendo dela. Eu a
abracei e disse que agora ela tem um aprendiz ela sorriu e foi uma felicidade que só

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